O “EU e a HUMANIDADE” - IV
O “EU e a HUMANIDADE” - IV Nos capítulos anteriores caminhamos do “Ego” (ou alma da consciência) ao “Self” (Eu ou espírito), o qual se pode acessar através da meditação do “pensar o próprio pensar”, no esforço endo-mental que se precisa fazer para imitar o pensamento de Deus, que goza sua eternidade centrado Nele próprio (Aristóteles). Esse acme pensamental se nomeia de “pensar livre” (Steiner) ou “pensar puro” (Hegel), como vimos. Este é o âmbito da ética, caminho virtuoso que se realiza dentro de si. Por isso Steiner denomina “individualismo ético”. Atingir a esse patamar meditativo pleno de si, como “eu sou”, de se ver como “luz auto-pensante” é realmente indiscritível. Talvez um Yogue evoluído consiga isso. Mas não podemos nos vangloriar dessa realização suprassensível — serve apenas para se sentir como espírito pleno de si (eu sou). O mais importante é retornar para “a vivência do mundo; e esta pressupõe qualquer coisa além do Eu” — como fala Johann Gottlieb Fichte, discípulo de