JÚPITER - SATURNO

 JÚPITER - SATURNO


Ocorrerá uma conjunção em 21 de dezembro entre esses dois gigantes planetas do nosso sistema Solar. Júpiter leva 12 anos para percorrer o zodíaco e Saturno 30 anos. Representam dois processos: de morte e de vida, conhecidos nos antigos Mistérios; e moldaram os ritmos e os eventos da vida de Jesus. Esse fenômeno cósmico deve ter sido o mesmo ocorrido por ocasião do nascimento do menino Jesus, conhecido como “Estrela de Belém”, que orientou os  reis Magos naquela empreitada. 


Aos 12 anos, morre o menino salomônico e seu espírito migra para o menino natânico — que é encontrado no templo falando aos doutores da lei. A partir daí sua vida transcorre em períodos de 6 anos. De 12 aos 18 anos aprendeu o ofício de carpinteiro e constatou que o judaísmo e os profetas desapareceram. De 18 a 24 anos fez uma caminhada e conheceu o povo pagão (paganismo), o qual havia sido abandonado pelos seus sacerdotes - ele foi escolhido para ser seu sacerdote, mas desmaiou no altar e veio-lhe a voz macrocósmica do Pai Nosso. De 24 aos 28 anos esteve com os essênios. Referências: 5º Evangelho (GA 148). 


Aos 30 anos, no batismo, ocorreu outro processo de morte, na saída do espírito de Zaratustra que habitara o corpo de Jesus, para dar vida ao Cristo. 


Para ocorrer vida espiritual é preciso que haja morte física. Ou seja, assim como as hierarquias se sacrificaram para criar o mundo e a nós, assim também o sacrifício deve ser motivo de nosso crescimento espiritual. “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crer em mim, ainda que esteja morto, viverá. E quem vive e crê em mim, jamais morrerá” (João, 11,25). 


Essa mesma conjunção que serviu de cronômetro da vida de Jesus se repetirá em dezembro, quando as forças do mal tentarão se apoderar dela para seus intentos sinistros. Para que o processo de morte se transforme em processo de vida: “devo sacrificar (matar) meus maus pensamentos, minhas más palavras (sentimentos) e minhas más ações, no altar da minha consciência (Eu)”. Assim salvo minha alma e me fortifico na “comunidade do bem”. 




Antonio Marques

Baseado na Rundbrief zur Anthroposophie  

Dr F. Husemann

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