Futura PRAÇA DOS TRÊS PODERES em Brasília

De onde veio a inspiração para JK construir Brasília? Das previsões, lendas e histórias do passado? Será mesmo que o Brasil tem uma missão? Caso tenha, o quê lhe reserva seu futuro predestinado a resgatar os três ideais do organismo social saudável? Nesse caso, quais mudanças devem ocorrer no plano urbanístico da capital? Quais serão os três setores que devem se assentar na Praça dos Três Poderes?

Dom Bosco relata que em 30.8.1883 foi arrebatado pelos anjos e viajou com eles num sonho e fez a seguinte revelação: “Entre os paralelos 15 e 20 graus, havia um leito muito largo e muito extenso, que partia de um ponto onde se formava um lago. Então uma voz disse repetidamente: “Quando escavarem as minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a Grande Civilização, a Terra Prometida, onde correrá leite e mel. Será uma riqueza inconcebível. E essas coisas acontecerão na 3ª geração” (Trecho do livro “Brasília Kubitschek de Oliveira”, de Ronaldo Costa Couto). 

Nostradamus também arrisca sua profecia (quadra II, centúria 89):

“Um dia as grandes potências se tornarão amigas. 

Seus fortes poderes serão vistos crescendo. 

A nova terra (América) estará no cume desta força.

Para o homem de sangue o número é informado”. 

“Hy Breazil” é nome dado pelos celtas irlandeses ao nosso Brasil, cuja origem remonta à palavra celta “bress”, que deu origem ao verbo inglês “to bless” = abençoar. Nesse sentido, “Hy Breazil” significa em celta: Terra Abençoada. Outra lenda reza que o Rei Arthur foi enterrado nesta “Terra Afortunada”, apontando que o futuro do ocidente se encontra lá onde o sol se põe.

Os celtas estabeleceram comércio com fenícios e gregos, importando pau-brasil (ou “breazil”), madeira originária de uma ilha mítica situada além do horizonte irlandês, cujo nome faz referência à madeira em brasa, do vermelho rubro — inclusive no livro Parsifal (São Paulo : Antroposófica, 1989, p.371), escrito por Eschenbach, na Idade Média, por volta de 1.200, cita o “pau-brasil”. Portanto, nosso nome é celta — uma das correntes migratórias da Atlântida que ficou na Península Ibérica. 

E para completar, outro impulso europeu tremulou nas velas cabralinas — a Cruz Templária — para ser plantada na “Terra Abençoada” — trazendo o impulso da Trimembração Social medieval do “ora, convive et labora”; e se ouvia o coro dos índios: “aqui nascerá uma raça dourada”. 

Dessas profusões de previsões, profecias e lendas, fazem a nossa história, do povo miscigenado no sangue, que acolhe o mundo inteiro e desenvolve a convivência social harmoniosa. Talvez essa qualidade nos capacite a propor o resgate do 1º membro do organismo social, o setor Cultural/Espiritual da humanidade (Liberalismo) — que atualmente se esconde por detrás da Política e da Economia — para nascer no seio da sociedade brasileira como órgão autônomo em Brasília. 

No planalto central, a Praça dos Três Poderes apenas reflete hoje sua supremacia Estatal hegemônica pós-romana, a qual se subdivide em suas três esferas: executivo - jurídico - legislativo. Para o futuro, se precisará de uma reforma estrutural no seu projeto inicial, para atender à nova demanda que se apresentará a partir da compreensão do organismo social trimembrado, entre os setores: “Cultural — Político/Jurídico — Econômico”. 



Nesse sentido, a Praça dos Três Poderes tomará nova feição, sendo seus três prédios ocupados: 

1) pelo Conselho Cultural do Brasil (CCB) — com um dos prédios. 

2) pelos setores Executivo/Legislativo/Judiciário — ocuparão apenas 1 prédio. 

3) pelo setor Econômico, com suas Associações Econômicas Brasileiras (AEB) — em outro prédio. 

Cada um destes setores corresponde apenas a 1/3 do organismo social. Não teremos mais “Imperium Estatal” e nem mais “Neoliberalismo Econômico”. Teremos o créscimo do CCB; e os três devem dialogar para entender a finalidade humana, promover a igualdade perante as leis e sua realização no mundo como ser moralmente produtivo. 

Exercite sua imaginação para ver como seria este novo mundo humanizado. A 3ª geração de Dom Bosco poderia significar o 3º Milênio? Então temos que começar a pensar hoje para ser realizado amanhã. Mais comentários no site e no blog deste autor (abaixo). 

Antonio Marques 

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