ALEGRIA e TRISTEZA

 ALEGRIA e TRISTEZA 


“O certo é que nos sintamos as dores como algo que provém do nosso carma e que sintamos as alegrias como uma graça, como uma inclinação do divino para nós. O prazer e a alegria devem ser encarados como um sinal de quanto Deus se aproximou de nós; e a dor e os sofrimentos devem ser encarados como um sinal de quão longe estamos daquilo que devemos atingir como seres humanos.


Os prazeres e as alegrias nos acontecem na vida como algo que nos é dado pela sábia direção dos mundos, sem a nossa participação. Algo que temos que receber como uma graça e algo do qual devemos reconhecer que está determinado para nos colocar dentro do cosmo todo. Uma graça das hierarquias, que querem nos acolher em si. E, no fundo, as autoflagelações dos ascetas, dos monges e das freiras, são contínuas rebeliões contra os deuses. 


Então, enquanto através das dores e sofrimentos chegamos a nós mesmos e nos tornamos mais perfeitos, através dos nossos prazeres e alegrias desenvolvemos um sentimento dos poderes divinos e as forças do cosmo — e a única atitude: é a gratidão. Se associarmos os prazeres e alegrias ao nosso carma, nos entregamos ao erro, que enfraquece o espiritual em nós, nos paralisa. Cada pensamento de que os prazeres e alegrias são merecidos por nós, nos paralisa. Essas pessoas gostariam de se sentir senhores de suas alegrias e prazeres”. 


Trecho da palestra de Steiner em 8.2.1912 (GA 130)

Tradução Dr B. Kaliks

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