QUAL a MISSÃO do BRASIL ?

 QUAL a MISSÃO do BRASIL ?





Mesmo antes do descobrimento oficial, o continente americano já era conhecido pelos monges irlandeses (séc VI e VIII) e pelos vikings (séc X e XI). Nossa origem é mais antiga e era denominado “Hy Breazil” pelo celtas (antiga tribo da Atlântida). No hemisfério norte os vikings fizeram várias colônias.... Mas “não era chegada a hora do descobrimento”, porque a Igreja não queria que os rituais pagãos (de sacrifícios humanos) contaminassem o velho continente. 


Pouco antes do “descobrimento”, na Idade Média, vivia-se a “bimembração social” (Religião e Estado). Era preciso dar novo passo na Humanidade e isso foi através das grandes navegações, que deram origem à Vida Econômica — ao “capitalismo” (usar a cabeça, “capitis”), que iria se somar ao organismo social, conhecido depois como “liberté - egalité - fraternité”; ou “trimembração social”. Este foi o impulso que trouxe Colombo, para inaugurar a Vida Econômica em alto grau na América (1492), culminando com mecanização, industrialização e alta tecnologia (Hy tech, A.I., 5G Etc). 


Mas vivia na Europa medieval outro impulso, que nasceu e desapareceu como relâmpago, conhecido como Cavaleiros Templários, que possuíam sua própria frota, sediada em La Rochelle, costa francesa, com a qual percorriam as costas sul-americanas para importar a prata para financiar as construções de catedrais (foram 300 em quase 200 anos). Quando essa Ordem foi exterminada em 1314, pelo rei Felipe, o Belo, da França, em Portugal transformou-se em Ordem de Cristo, cujo principal mérito foi fundar a Escola de Sagres, tendo o Infante Dom Henrique, o navegador (1394 - 1460), como um de seus principais mentores. Além do objetivo de preparar as cartas náuticas para o descobrimento, se primava pelos impulsos morais e cristãos, com suas três regras de ouro: 


Regra para a vida religiosa e de orações;

Regra para convivência na comunidade;

Regra para o trabalho no campo, artesanal, construção e como cavaleiro. 


Isso ficou conhecido como “ora, convive et labora”. E para isso foi preciso criar um sistema novo de lidar com o dinheiro — o “banco”, para transação comercial e facilitar a liquidez financeira. Por isso o dinheiro foi usado de uma forma altruísta, pois afinal “dinheiro é a cristalização do espírito”, para o homem se realizar na Terra como moralmente produtivo = que se denomina “fraternidade”; ou seja, trabalhar para o outro, para o social (ou “socialismo”). 


Esse é o impulso que veio para o Brasil. É esta a nossa missão: inaugurar novo momento histórico, usar a economia, para gerar “fraternidade” entre todos, para trabalhar para as necessidades dos outros. 


Dr Antonio Marques 

Conselho Cultural do Brasil (CCB)

Conselho Cultural Universal (CCU)

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