FORÇAS da SUB-NATUREZA
FORÇAS da SUB-NATUREZA
Nossa civilização é dependente das 4 fontes energéticas: fóssil, eletricidade, magnetismo e nuclear. Quais suas origens? Teremos outras fontes no futuro?
Elas são forças da sub-natureza, que um dia foram “éter cósmico” (chôra ou 5ª essência ou energia escura). Qual sua importância e de onde vem? É a matriz que fez surgir o espaço-tempo, o Cosmo visível; e vem da fase anterior a este Universo, que na Antroposofia falamos ser “antes do Antigo Saturno”. Como ocorre isso? Um corpo celeste quando envelhece começa a encolher e a desaparecer seu núcleo — mas essa força renasce no futuro na periferia cósmica, para nova fase evolutiva — que é a nossa.
Tudo que temos hoje como “natureza” são forças etéricas decaídas e comprimidas, que se materializaram — e isso ocorreu devido à atuação da hierarquia dos Dynamis (a Igreja nomeia de Virtutes) que empurrou para baixo uma parte do éter cósmico, o qual serviu de matriz substancial para as demais hierarquias “fabricarem” o Cosmo. A começar pelo Antigo Saturno, com o “éter calórico”, até chegar ao calor. Depois no Antigo Sol, com o “éter luminoso”, até chegar à luz. Depois na Antiga Lua, com o “éter sonoro ou químico” até chegar à agua. E finalmente nesta Terra, com o “éter de vida”, até chegar ao átomo, que representa o máximo de compressão do éter cósmico.
Platão fala que o Universo visível foi “fabricado” a partir dos 4 elementos: fogo, ar, água e terra. Ou se quiser usar uma linguagem moderna: Hidrogênio, Oxigênio, Nitrogênio e Carbono, respectivamente. Estes 4 elementos ou éteres modelaram plasticamente o Cosmo inteiro. Ou seja, enquanto as forças etéricas têm continuidade, são plasmáveis e vivas, as forças da sub-natureza têm caráter quântico ou de partículas e são estáticas.
No texto anterior foi dado exemplo do imã, como manifestação do “éter sonoro ou químico”. Errado. Quando o éter se transforma em força da sub-natureza, cai no elemento terrestre — no caso o magnetismo — ele perde sua condição supra-sensível. Igual a Pró-Vitamina D e a Vitamina D: a primeira é vital (tem duplas ligações) e depois que recebe a energia solar, perde as duplas ligações e se transforma na segunda, que é físico-terrestre.
No caso do magnetismo necessita de rotação (como a Terra e as estrelas) e massa (força bidimensional = agregadora e imobilizadora). O efeito magnético ocorre por causa do movimento rotatório do Spin nuclear. É uma manifestação física e não mais etérica.
O “éter de vida” é a força mais intensa, que nasceu nesta Terra, tem o poder criador das coisas, tanto que se tornou átomo, com prótons, elétrons e nêutrons; os quais representam a tridimensionalidade. Segundo Princípio de Pauli: todas as partículas do átomo se movem sem se chocar. Mas para surgir a força nuclear é preciso que esses elementos nucleares sejam comprimidos ao extremo numa situação adimensional e puntiforme. Ou seja, ao bombardear um átomo instável com nêutrons, ele explode, liberando grande carga de energia (Fissão); ou pode-se juntar dois átomos (Fusão), também com grande explosão. Ou seja, as forças sub-naturais não têm nada a ver com a vida, pois são destrutivas. Cabe ao espírito humano resgata-las para o Bem. Como fazer isso não sabemos. Talvez com a nossa elevação moral, possamos elevá-las a outro nível.
Com relação ao futuro, este Universo vai envelhecer, encolher e morrer, denominado “Big Crunch” (Grande Colapso), para entrar no Pralaya (mundo espiritual). De tudo o que foi realizado como “Cultura Humana” irá ser destruído, mas a força do “agir humano” que empreendemos se transformará na “6ª essência”, para surgir como nova periferia futura, para novo recomeço (Nova Jerusalém ou Novo Júpiter) como a “dança de Shiva”, da mitologia hindu, sobre a criação de mundos: constrói e destrói e constrói e .......
Antonio Marques
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