Muito antes de Esculápio ou Asklepios, deus da medicina e mesmo antes da medicina sagrada egípcia, onde nasceu o “caduceu de mercúrio”, os antigos relacionavam a constelação de Serpentário (domador de serpente - em grego) ou Ofiuxo como “deus da medicina”. Eram vistas 13 constelações zodiacais (como confirma a Astronomia) que fazem parte da eclíptica pela qual passa a Terra. Inclusive o calendário antigo lunar, baseado no ciclo sideral ou sinódico: 4x7 = 28x13 = 364 dias + 1 dia bissexto, tem grande lógica matemática: chinês, islâmico e judaico. Mas o calendário ocidental (gregoriano) foi baseado no ciclo solar, tem como referência do nascimento do Cristo (12 apóstolos = 12 meses).




O calendário lunar baseado nas 13 constelações era matematicamente preciso, como mostrei acima: 28 dias x 13 meses = 364 dias + 1 dia bissexto. Tudo dava certo se você seguisse as normas sacerdotais e dos desígnios divinos escritos nas estrelas zodiacais. Viveríamos num determinismo fundamentalista religioso. 


Com a entrada de Cristo na história, trouxe a “liberdade” aos homens. Por isso o calendário solar de 12 meses, permite que você seja livre. Você pode errar, mas pode ser perdoado. “Amor e perdão” fazem parte da evolução cristã — o que antes não havia. 


Interessante é que foi suprimido a constelação Serpentário (Ofiuxo), representante do ser humano (e da medicina), para justamente para que cada um busque sua essência divina dentro de si e não mais nas estrelas. 


E o mais impressionante é que recentemente a NASA informou que uma das estrela da constelação de Serpentário explodiu. O quê significa isso em termos de divindade? Não sei. Talvez para enfatizar que não dependemos mais das estrelas. Mas podemos em liberdade nos unir a elas (onde moram as Hierarquias) quando oramos e meditamos.


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