ALMA HUMANA

 ALMA HUMANA 




Nossa “psiquê” (alma) foi criada na fase planetária anterior Lunar pelas hierarquias que habitam o Universo — por isso denominada “corpo astral” (corpo dos astros), porque cada ser espiritual contribuiu com sua parcela na criação. E através de nós as hierarquias “tocam” o mundo sensorial; elas vêem o cosmo visível através das imagens que formamos na cabeça. 


Foram os anjos que instilaram o desejo — com o “sopro da vida” (Gênesis) — e isso fez surgir os “nervos” nesta época terrestre, cuja finalidade é levar informações sensoriais para dentro do corpo (inspirar) para que a alma possa perceber o mundo. Por isso o nervo é somente sensitivo (não existe nervo motor), pois quem mexe o corpo é a alma, direto na “placa motora” muscular, através das substâncias químicas, coordenado pelo Eu: o espírito “quer”, a alma “executa” e o músculo “realiza”. 


A alma nasceu como uma pequena chama inocente virginal (Adão e Eva). Foi preciso o mal (serpente) induzir o “desejo”, para se abrir ao mundo. Como na Antiga Lua os animais estavam misturados conosco (imagem do centauro = metade homem metade animal), nossa alma carrega instintos animalescos, que se podem denominar “id ou libido” (comida e sexualidade). Era uma unidade, como mostra o desenho. 


Ao passar para esta fase terrestre, a alma foi dividida em três partes: “id - sentir - ego”, que como “semente”, iria se abrir em cada época civilizatória, até chegar à árvore frondosa, que corresponde à nossa época. 


Até o período egípcio vivíamos na “alma da sensação”, cuja característica básica era a cultura piramidal sob domínio da Religião. Dos antigos gregos até 1500, vivíamos na “alma afetiva”, cuja característica básica é a polarização (animus - anima): nasceram Filosofia e Direito. E a partir de 1600, entramos na era da “alma da consciência”, cuja característica básica é gerar pensamentos téchnai (técnicos) = intelectualizar, criticar, julgar — para entender o fenômeno (Ciência). Por isso o ego é por sua vez trimembrado, em “Phantasie - Dóxa - Dianóia” (Platão). A alma egóica sabe somar 2+2, mas para compreensão plena precisa da interferência do espírito. 


Phantasie tem a ver com o “impulso sensível” de Schiller: criatividade, arte, sonho, humor, ânimo, temperamento etc. Dóxa com o “impulso formal” de Schiller: crítico, censor, julgamento etc. Dianóia (através de) leva estes impulsos anímicos para o espírito, pois é ele que pensa e vê mundo. 


Alma consciente (Ego) -> tri 

Phantasie - Dianóia - Dóxa 


Alma do Sentimento -> bi

—— Animus — Anima——


Alma insconsciente -> uni

—————— id —————-


Antonio Marques

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