LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

 LIBERTAS QUAE SERA TAMEN

(Liberdade mesmo que tardia)



Quando o Presidente Bolsonaro levanta a bandeira da “liberdade”, ele está apontando além da política — a plataforma da política é pela “igualdade” entre os cidadãos — ele está despertando uma qualidade inconsciente nas pessoas, como Tiradentes na Inconfidência Mineira, movimento separatista que ocorreu nas Minas Geraes, contra a derrama (imposto abusivo) e o domínio português, sendo reprimida pela Coroa em 1789.


Naquela época, além de ser um movimento político, apelava à “liberdade” do indivíduo. Aquele ano corresponde também à Revolução Francesa, quando culminaram todos os movimentos libertários, começando pelos Estados Unidos, Bélgica, Países Baixos, Irlanda, Inglaterra, Gênova, Suíça, Brasil (onde tivemos as Conjurações Mineira, Pernambucana, Carioca, Suassuna, Bahiana) e Confederação do Reno (Rheinbund) na Alemanha. 


O quê despertou nas pessoas a partir de 1700, conhecido como “Iluminismo”? O mundo foi varrido pelo sentimento de libertação das amarras políticas, econômicas e sociais que imperavam como absolutismo (Imperium Estatal) e se planejava criar novo organismo social baseado nos três pilares sociais: “liberté - egalité - fraternité”. 


Liberdade - para o indivíduo (liberalismo)

Igualdade - entre todos (democracia)

Fraternidade - trabalhar para os outros (economia)


Estes ideais foram elaborados por Friedrich Schiller (1759 - 1805), nas suas Cartas Estéticas, as quais deveriam ser ventiladas mundo afora através do Grão-Ducado do Príncipe Kaspar Hauser von Baden, neto de Napoleão, no sul da Alemanha (Confederação do Reno - Rheinbund) — mas foi raptado pós-parto, preso e finalmente assassinado. 


Forças estranhas não querem que o ser humano conquiste sua “liberdade”, para ficar sempre como joguete entre forças polarizadas: políticas (Imperium Estatal) e econômicas (Imperium Economicus). 


Urge resgatar o 1º membro do organismo social, para que tenhamos as três esferas autônomas do organismo social (Vida do Indivíduo - Vida Política/Jurídica - Vida Econômica), cada uma respeitando seus limites.


É preciso lembrar que a vida do indivíduo (espiritual) só se torna produtiva dentro do mundo; ou seja, só “nascerá” se ingressar na vida econômica. Por isso, o que está faltando ao organismo social trimembrado é a “Vida Cultural”, que deve nutrir espiritualmente a atuação do homem, para que ele se torne “moralmente produtivo”. 


Com a sentença latina da 1ª Écloga (poesia) do poeta romano Virgílio (70 a.C.): “Libertas quae sera tamen”, está chegando a hora de instituir este membro na sociedade, como Conselho Cultural do Brasil, cujas finalidades e atribuições têm a ver com educação, ensino, cultura, ciência, arte, sabedoria, amor etc, que se situam dentro dele como “ética” ou busca de qualidades virtuosas (liberalismo) e que se deve realizar no mundo como bom produtor “moral” (ou seja, trabalhar para os outros). 


Por isso se pleiteia criar o Conselho Cultural do Brasil (CCB) em Brasília, para ser o representante do indivíduo na sociedade, o guardião da “liberdade”. 


Dr Antonio Marques 

Conselho Cultural do Brasil (CCB)

Conselho Cultural Universal (CCU)

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