AS DUAS FORÇAS ANGÉLICAS
AS DUAS FORÇAS ANGÉLICAS
Com a criação do universo visível (do Cosmo), todas as hierarquias se uniram para “fabricar” o ser humano, cada uma dando a sua parcela de contribuição. Para que conquistássemos uma qualidade única que as hierarquias não têm — a “liberdade”, alguns anjos foram “seduzidos” pelos Dynamis para se aproximarem dos seres humanos, no sentido de gerar a polaridade ao bem — são os “anjos decaídos” (luciféricos). Isso se faz necessário, porque “tudo o que é imperfeito ou retardado em um determinado momento será transformado em bom desenvolvimento” (GA 15).
Imagine se fôssemos sempre bonzinhos: "Por mais verdadeiro que seja que a humanidade progrida por meio de seus impulsos nobres, também é verdade que o pior para um desenvolvimento adequado é causado pela representação entusiástica e fanática dos impulsos mais nobres que se possa ter" (GA 15 e 173). Por isso, nada melhor que o “caminho do meio”.
Após o dilúvio (afundamento da Atlântida), 7 épocas culturais se descortinam à frente — estamos vivendo no 5º período (1413 a 3500), tendo no centro dessa escalada evolutiva o período greco-romano, quando veio o Cristo para mudar o destino da humanidade que estava na “idade das trevas” (kalyuga), quando o ser humano ficou entregue à sua sorte — mas conheceu o Ser Solar, o Deus-Filho.
Voltando atrás, no período egípcio os anjos do Bem conheceram o Cristo (GA 15), mas que pouco puderam fazer em nosso benefício, porque os “anjos decaídos”, naquela época egípcia, imprimiram o nascimento do materialismo: embalsamento, grandes construções, começo do pensar técnico etc.
Desde então estamos sob a égide das forças materializantes dos “anjos decaídos” que nos empurram inercialmente para o abismo. Ao mesmo tempo que temos que agradecer por nos ter proporcionado a “liberdade” e o “materialismo”, existe a outra corrente de anjos que se submeteram ao Cristo e que querem ajudar os seres humanos nesta nossa época cultural, em vista ao futuro, quando não mais existirá materialidade. Vide desenho.
Mas depende de fortificarmos nosso “individualismo ético” para que nosso anjo da guarda possa também nos ajudar a encontrar o caminho ascensional. E juntos na Comunidade do Bem, possamos nos tornar bons produtores morais, porque “os mansos herdarão a Terra”.
Antonio Marques
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