Estamos findando mais um ano.

 Estamos findando mais um ano. Nunca nos sentimos tão chacoalhados como nesta virada do tempo. “O rei ficou nu” — nós é que estamos assustados com tudo isso. Igual a uma doença que nos obriga a parar e a refletir: o quê está acontecendo comigo e com o mundo? 


Assim como existe doença no organismo humano, existe doença no “organismo social” — como Platão diz: “há na cidade (pólis) e na alma de cada indivíduo as mesmas partes e em número igual” (Rep. 441c). 


Precisamos repensar nossos conceitos, nossos sentimentos e nossas atitudes, para que possamos levar novos conteúdos para o mundo, para a sociedade. Afinal “o homem é a medida de todas as coisas”, sentencia Protágoras (450 a.C.). E não simplesmente deixar que o materialismo invada nosso interior, como está acontecendo e vai se intensificar (A.I., 5G, muitas profissões vão findar etc). Temos que pensar o amanhã, como Johann Gotliebe Fichte fala: agradecer pelo progresso e devolver à humanidade como “letrados” nosso conhecimento.


Recebemos como legado da época cultural anterior a Filosofia e o Direito; o que estamos pensando hoje para deixar para o futuro? Novos tempos precisam de novos conceitos.

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