MITO da CAVERNA

 MITO da CAVERNA 


Imagine se estivéssemos numa enorme gruta escura debaixo da terra, acorrentados nas pernas e no pescoço desde a infância e sendo obrigados a olhar sempre para frente, para um paredão onde se projetassem sombras de uma fogueira? A única verdade para nós seriam aquelas imagens projetadas — as quais começaríamos “nomeá-las” — e nem perceberíamos que estávamos presos; e inclusive ficaríamos contentes por isso, com disputas acaloradas de quem conseguisse distinguir mais vultos. 


Mas um indivíduo insatisfeito com essa condição quebra os grilhões e começa a rastejar em direção à outra fonte de luz que chega da boca da caverna. De subida íngreme, sua escalada é com grande sacrifício, até adentrar num outro mundo fantástico e colorido. Teve que se adaptar à intensa luz; e depois de saborear essa maravilha, sentiu-se frustrado, por não poder dividir essa felicidade com ninguém. Resolve voltar para a caverna para levar a boa nova…. Mas a descida pelo buraco escarpado se rala todo, além de ter que se acostumar de novo com a escuridão. Mas ninguém deu ouvidos a ele. Como poderia haver outro mundo além daquelas “sombras” que todos conheciam tão bem e estavam todas “nomeadas”?


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Essa é a “ciência nominalista”, que se baseia na evidência, no empirismo, no indutivismo... Abra seus olhos, solte suas amarras e venha conhecer a “ciência dedutiva goethiana”, a que abre a caverna de Platão (Rep. VII cap.) para conhecer novo mundo. 


Antonio Marques 

Instituto de Ciência Dedutiva (ICD)

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