ALZHEIMER

 ALZHEIMER 



O artista William Utermohlen foi diagnosticado em 1965 com Alzheimer. A partir daí começou fazer auto-retratos. O último nem mais lembrava de seu rosto e nem olhos tinha — é assustador e chocante — ele perdeu a imagem dele mesmo. 


O quê deve estar ocorrendo por detrás dessa degeneração cerebral? Para isso temos que entender a função do cérebro. Para quê serve a cabeça? Por favor, sem resposta simplista indutiva e dizer que ela pensa. Vamos ser dedutivos. 


Na fase embrional uma parte anterior do cérebro se projeta para frente como nervo óptico e se abre na retina (olho), cuja finalidade é captar luz. Para onde as imagens visuais são levadas? Para dentro do cérebro e aí vemos o que acontece no mundo. No cérebro replicamos o cosmo visível. Então, a pergunta de novo: para quê serve o cérebro? Para fazer imagens. Isso mesmo. O cérebro não pensa — ele só faz imagens. 


Mas quem pensa? Vamos recorrer à Aristóteles (filósofo e médico): “o Noûs Pateticus leva as imagens para que o Noûs Poieticus possa ver”. Ou seja, a alma (que caminha através dos nervos) leva as imagens para que o espírito possa ver. Portanto, quem vê é o espírito, quem pensa é o Eu. 


A ciência descobriu no cérebro nervos (astrócitos) abraçando vasos sanguíneos — mas não sabe para que servem. Se não usar argumentos dedutivos nunca vai saber mesmo; e vai continuar afirmando dogmaticamente que o nervo motor mexe o corpo, que o sódio faz xilique, que a serotonina ri etc. 


Temos que entender que existem mais coisas entre o céu e a Terra. Se não raciocinarmos continuaremos “nominalistas”, que só sabe basear na “evidência” (condição pré científica), mas não sabe raciocinar. Ciência sem hipóteses não é ciência. 


Então, podemos dizer que no Alzheimer, além da atrofia cerebral, ocorre abandono do Eu ou espírito do seu cérebro: ele não pensa mais. Mas seu corpo continua a realizar as funções fisiológicas — ou seja, sua alma continua presente. 


Por isso os gregos diziam: “corpo, psyké e Noûs”; ou corpo, psiquê e Self; ou simplesmente: corpo, alma e espírito. 


Antonio Marques

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Qual o motivo do Alzheimer? Afinal existe um componente físico: atrofia cerebral. Se simplesmente o Eu soltasse da cabeça, desmaiaríamos. 


Temos que argumentar para elaborar uma hipótese dedutiva. Nosso corpo físico atual é gestado (consubstanciado) no mundo espiritual, quando passamos pela Esfera Solar, onde vive a 2ª Hierarquia (seres de luz), após sairmos do Purgatório (Kamaloka). Mas só adentra essa região quem conseguiu depurar seus pecados anteriormente. Se um impuro ou ímpio tentar entrar, sente como se estivesse queimando e é obrigado a abandonar o trajeto — e retornar (reencarnar) mais cedo, mas com um corpo físico que não foi feito por ele (mas doado pelas hierarquias). 


“A luz dos ímpios se apagará, e a chama do seu fogo não resplandecerá” (Jo 18,5). 


Como essa patologia ataca o final da vida, acredito eu, que no final dessa Esfera Solar, a luz espiritual desse ser começa a apagar e não termina de elaborar etericamente seu futuro corpo físico. Por isso no final da sua vida física, essa força luminosa se esvai e prepondera o processo esclerosante (atrofia cerebral), normal para toda materialidade. Assim o Eu abandona o cérebro. Mas do outro lado acompanha aflito seu cérebro não servir mais de morada e começa a refletir como não mais ter que passar por isso na próxima vida. 


No fundo, toda doença é uma iniciação errada, é uma “compensação” (carma) pelos erros passados, é um remédio amargo para o espírito que só aprende apanhando. 

Quando o Eu, que mora no sangue, não consegue ver mais as imagens que chegam trazidas pela alma, através do nervo, o Espirito se retira (Alzheimer). 


Denomina-se “podócito” o nervo abraçando o vaso sanguíneo — e “placa úrica” por ter depósito de ácido úrico, onde se formam as imagens. Se essa placa fica suja, por drogas entorpecentes (Rivotril etc) leva direto ao Alzheimer.

Antonio Marques


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