AS 3 CORRENTES
AS 3 CORRENTES
A corrente humana percorre uma linha horizontal desde seu início. Mas foi cruzada por duas outras correntes: a luciférica, que vem de cima (supra-consciente) e teve início na Lemúria (serpente no Paraíso) — trouxe a liberdade; e a ahrimânica, que vem de baixo (infra-consciente) e teve início na Atlântida — trouxe o tecnicismo (mas sua atuação se intensificou a partir do ano 666 d.C, ao receber reforço asúrico, nascendo o materialismo radical).
Qual o objetivo desses seres decaídos? Gerar precocidade ao ser humano, pois dessa maneira é mais fácil dominá-lo através do “pensar ideologizado”. Igual a uma criança pequena que recebe ensinamento escolar antecipado = torna-se um geniozinho egoísta, arrogante e poderoso — mas sem maturidade.
Por isso o Mistério do Gólgota antecipou-se a essa data, para que o mal não vencesse. Mesmo assim nós humanos ainda não compreendemos e nem praticamos as mensagens do Cristo. Por isso epidemias, guerras, doenças etc — como remédios amargos — para despertarmos da nossa letargia espiritual.
Hoje essas duas correntes do mal invadiram nosso “ego” (alma da consciência), que mora na cabeça e cuja característica anímica é a polarização entre “phantasie e dóxa” (ilusão e julgamento). Dá para imaginar onde Lúcifer e Ahriman atuam?
Mas a situação tende a piorar, porque uma potencialidade letal sobre nosso futuro está sendo engendrado entre essas duas correntes maléficas = “estão se dando as mãos”: o materialismo (ahrimânico / asúrico) está caminhado para um mundo virtual sem matéria (luciférico) — “Metaverso”. O pior cenário é o materialismo invadir o mundo espiritual (vide a imagem da escultura Gruppe, de Steiner — o representante do Homem).
Mais do que nunca precisamos avançar na evolução, pois não basta estar na “alma da consciência polarizada” — ela já foi contaminada. Temos que buscar a centralização do Eu. Temos que subir o degrau para o espírito e daí salvar nossa alma. Como consequência “perdoaremos e libertaremos” essas correntes do mal (elas serão “desencantadas”).
Antonio Marques
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