BANDEIRAS DA LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

 Bandeiras da LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE 

Gritamos por “liberdade”. Mas onde ela existe? Na sociedade ou no indivíduo? — Esta é uma qualidade que vigora somente dentro de mim, como indivíduo, que se pode nomear de “liberalismo” ou ética. A ação ética é um produto que se manifesta no indivíduo — nunca pode ser generalizada como uma bandeira política (liberalismo político) ou econômica (liberalismo econômico); mas sempre deve ser tratada em casos isolados, porque diz respeito ao “individuum” — que se nomeia de “individualismo ético” ou liberalismo. 

Deveríamos sim levantar a bandeira da “igualdade” entre todos perante a lei. Isto se chama “moralidade”, que nasceu na antiga Roma, nos comícios e assembleias populares, que hoje culmina em jurisprudência; a qual corresponde à anotação dos costumes jurídicos próprios de um povo — por isso os códigos devem ser morais (e não éticos). Este setor no organismo social se subdivide em três (como 3 crianças siamesas): executivo, legislativo e judiciário (mas só sabem brigar). 

— Nascemos pelados e iguais a todas outras crianças; e não distinguíamos etnias, diferença sexual, dividimos bicos e abraços.  Esta é a verdadeira igualdade entre todos — que deve imperar na vida social. Inclusive o Cristo afirma: “para entrar no Reino dos Céus, temos que ser como crianças”. Isso traduz o esforço que temos que fazer para reconhecer o nosso próximo com os mesmos direitos — diz respeito à habitar a “pólis” (sociedade). Por isso somos todos seres políticos. 

E precisamos trabalhar para as necessidades dos outros — que se nomeia de “Fraternidade”. Isso diz respeito à Economia, que tem a ver com produção, circulação e consumo de bens necessários para nossa vida física. Por isso somos também seres econômicos. 

Portanto, dentro de mim prevalece o individualismo ético ou “Liberalismo” — esta área social não existe atualmente representação na sociedade. Por isso precisamos criar um Conselho Cultural que resgate a dignidade humana e promova o indivíduo moralmente produtivo. Perante o mundo (os outros) deve imperar a igualdade de todos perante a lei, o que se nomeia de “Democracia”. E temos que organizar “Associações Econômicas”, para reunir produtores, comerciantes e consumidores, no sentido de resgatar a economia para atender as necessidades humanas. 

Antonio Marques

Conselho Cultural do Brasil (CCB)

Conselho Cultural Universal (CCU)