PREPARAÇÃO para a FESTA de MIKHAEL
PREPARAÇÃO para a FESTA de MIKHAEL
A Festa de Mikhael não se realiza no plano físico (espaço); mas no “pensar puro” (tempo). Toda vez que o dragão de duas cabeças começar rugir e mostrar suas garras: uma cabeça atua no pensar anímico (ego) e outra no querer (vontade) — a Festa de Mikhael se faz necessária.
Como realizá-la?
1º passo: temos que sair da mentalidade “nominalista” (só sabe nomear as coisas), quando se vive no pensamento trivial tecnicista fantasioso e crítico (ego) e firmar o “pensar no próprio pensar” — centralizar-se no “pensar puro”. Estar dentro de si, seguro de si mentalmente (e não ficar pensando asneiras). Se muitos começam a realizar essa concentração mental, já estaremos entrando para a Festa de Mikhael. Isso nem foi conseguido no tempo de Steiner. Por isso a frustração dele com os antropósofos de carteirinha — tanto que esperava um número mínimo de 4 x 12 pessoas. Nada foi feito até hoje. Temos que nos esforçar agora, porque a ameaça do dragão cada vez será mais intensificada e se não andarmos juntos, muitos irão rolar ladeira abaixo, para o “abismo”, de onde saiu o dragão.
Mas de nada adianta estar centrado no Eu (pensar puro), se não olhar para baixo e perdoar sua própria alma de seus pecados. 2º passo: temos que externar “amor” para que impregne nossa “vontade” nos membros, nas nossas ações e atuações no mundo — onde moram os Serafins. Eles nos aguardam como “potencialidade”para que os transformemos em “ato”. Sim, a atuação moral depende do nosso Eu executar um “gesto amoroso”.
Dessa maneira “liberdade no pensar” e “amor no agir”, Seres Espirituais “descem” para conviver conosco. Só assim teremos desenvolvimento da Cultura e teremos um futuro.
Essa é a Festa de Mikhael. Venha participar dela.
Antonio Marques.
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