Reflexões Antroposóficas

  CIÊNCIA ou FENOMENOLOGIA Muitos enchem a boca para falar em Ciência, como se fosse patrimônio ou propriedade de um viés ideológico científico. Ledo engano. Quem deseja possuí-la está léguas da sua compreensão. Vamos recorrer a Aristóteles (Organon), para analisar o que o pai da Ciência e da Lógica entende por isso, porque antes dele existia a Filosofia e muito atrás a Religião.  Aristóteles é “monista” (elementos causais comungam com o fenômeno — “legethái men polachos”) e ao ser traduzido deturpadamente em 666 d.C. na Uni de Gundishapur (Grande Monarca Pur) na Pérsia, sofreu “1º reducionismo”, focando a materialidade. Assim esse conhecimento entrou na Europa com a invasão moura em 711 d.C. e espalhou-se pelas Unis; merecendo de Immanuel Kant (norteador da modernidade) o “2º reducionismo” (Crítica da Razão Pura) e sacramentado por Francis Bacon (Novum Organum) como “3º reducionismo”. Assim estamos vivendo sob alicerce “anti-aristotélico” na história e na Ciência.  Temos...

 BUDISMO CRISTÃO Budismo é muito mais uma filosofia ou caminho de vida; e menos uma religião (não teísta = não professa a existência de nenhum Deus) — que surgiu na Índia no século VI a.C., baseado nos ensinamentos do príncipe Siddhartha Gautama, que viveu 80 anos (566 - 483 a.C.), intitulado Buddha (iluminado) por ter atingido ao grau de Bodhisattva.  Afirmava não ser um deus, mas um homem que superou a “roda das reencarnações”, a qual serve para expiar ou “compensar” algum mal feito no passado (karma). Das três tradições Budistas, a “mahayana”, o aluno que atingiu o grau de Bodhisattva; ou seja, liberto das “samsaras” (eterno retorno cármico) pode ajudar seus irmãos, por compaixão e amor, para liberta-los.  Steiner relata que Sidarta Buda continuou nessa linha de atuação no mundo espiritual, dentro da corrente do Cristo, para ajudar seus irmãos humanos — Ele abençoou o menino Jesus que nasceu na manjedoura (a primeira encarnação de Khrisna), aparecendo “como anjo do Sen...

 BUDISMO CRISTÃO “hoje” — II Como vimos, o príncipe Sidarta Gautama chegou na esfera mais alta que se pode almejar de um ser humano: conquistou seu Eu, para viver plenamente na “mente divina” (Nirvana) — esse patamar traduz “Deus e eu somos um” (Aristóteles). Primeiramente ele teve que desenvolver sua “alma da consciência” (Ego) em alto grau — o que estamos tentando fazer hoje em dia e que vamos tomar como nossa 1ª tarefa: Vamos nomear de “prova vestibular” para salvar nossa alma desejosa através das 8 Sendas ou Caminho Óctuplo — mas que precisa que nosso Eu (espírito) seja o disciplinador da nossa alma trimembrada: Para o Pensar (Ego ou consciente): • Pensamento correto • Concentração correta • Atenção plena correta Para o Sentir (subconsciente): • Linguagem correta  • Modo de vida correto  • Entendimento correto  Para o Querer (inconsciente):  • Esforço correto  • Ação correta.  E depois que se conseguiu colocar sua al...