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Mostrando postagens de julho, 2021

NOSSO “BREAZIL” CELTA IRLANDÊS

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 NOSSO “BREAZIL” CELTA IRLANDÊS  Há diferentes narrativas historiográficas para justificar o nome do nosso país. Afinal já passou por “Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Terra dos Papagaios …” até chegar ao nosso Brasil. Este nome sabemos que vem do pau-brasil, “que teria sido extraído desde o século VI a.C. por fenícios e gregos, de uma certa ilha chamada Brasil situada no Atlântico, sendo vendida aos celtas da Irlanda. Os celtas chamaram esses povos navegadores e mercadores de “Hy Breazil” (O Brasil para os irlandeses), o que significa “descendente do vermelho” (referência ao corante rubro extraído da madeira que lhes era vendida). Esse comércio cessou com o ocaso das civilizações fenícia e grega. Aos olhos dos celtas, esses povos — os “descendentes do vermelho” — desapareceram nas brumas do Atlântico, tornando-se povos míticos que nunca mais voltaram à Irlanda porque viviam felizes em sua misteriosa e afortunada ilha Breazil, situada no ocidente extremo” (nota do livro...

NOMINALISMO e IDEALISMO

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 NOMINALISMO e IDEALISMO Temos que sair do reino do “nominalismo”, aquele que só sabe nomear as coisas, mas não raciocina. É o materialista que usa ainda o pensamento indutivo de Adão e Eva. Aquele que ficou preso à materialidade (evidência), no desenho a esquerda — que representa o animal preso à influência do seu meio ambiente e não tem uma abstração, uma dialética mental — não sabe fazer dedução.  O outro desenho a direita representa quando entra o Eu humano e subdivide as forças que ele ganha das hierarquias em três qualidades: do pensar (arredondado) que capta o mundo exterior e introjeta como image ao espírito (estrela) para que elabore os conteúdos e direcione para atuar no mundo como bom produtor moral (risquinhos). Para isso precisamos ser “idealistas”, como fala Steiner, de viver o ideal material conjugado com o espiritual.
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  Muito antes de Esculápio ou Asklepios, deus da medicina e mesmo antes da medicina sagrada egípcia, onde nasceu o “caduceu de mercúrio”, os antigos relacionavam a constelação de Serpentário (domador de serpente - em grego) ou Ofiuxo como “deus da medicina”. Eram vistas 13 constelações zodiacais (como confirma a Astronomia) que fazem parte da eclíptica pela qual passa a Terra. Inclusive o calendário antigo lunar, baseado no ciclo sideral ou sinódico: 4x7 = 28x13 = 364 dias + 1 dia bissexto, tem grande lógica matemática: chinês, islâmico e judaico. Mas o calendário ocidental (gregoriano) foi baseado no ciclo solar, tem como referência do nascimento do Cristo (12 apóstolos = 12 meses). O calendário lunar baseado nas 13 constelações era matematicamente preciso, como mostrei acima: 28 dias x 13 meses = 364 dias + 1 dia bissexto. Tudo dava certo se você seguisse as normas sacerdotais e dos desígnios divinos escritos nas estrelas zodiacais. Viveríamos num determinismo fundamentalista rel...

CIÊNCIA DEDUTIVA GOETHIANA

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 CIÊNCIA DEDUTIVA GOETHIANA  A Obra Científica de Goethe - Rudolf Steiner (São Paulo: Ass. Ped. RS, 1980) é um livro respeitável de 267 páginas (vide abaixo) e como sabemos, Steiner abre um leque fantástico de argumentações, que o leitor muitas vezes não chega a conclusão nenhuma. Por isso não podemos ficar só com Steiner, temos que conhecer o autor desse método científico = o próprio Goethe. Mas eu pincei esta preciosidade: “Ele sempre parte de fatos concretos, comparando-os e ordenando-os. (…) O método usado continua baseado na experiência pura, mesmo quando Goethe se eleva à ideia. Pois em nenhuma ocasião permite que algo subjetivo se intrometa em sua pesquisa” (p.98).  A ele diz que devemos ser como os matemáticos que juntam os dados numa sequência que ele denomina “experiência de ordem superior” (Ensaios Científicos de Goethe). O grande mérito dele está em resgatar a ciência aristotélica para nossos dias, como fala Steiner. Eu tentei uma vez ler sobre Teste de Falsea...

PENSAR ESPIRITUAL

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 PENSAR ESPIRITUAL  Como vimos no 19º Café Antrop, o “pensar espiritual” ou “pensar puro” de Hegel, nos remete à Aristóteles e Steiner (são a mesma individualidade). Mas, antes de entrar nesse tema temos que conhecer nosso nascimento, que ocorreu no Antigo Saturno: os Tronos doaram de si para criar nosso Eu individualizado — com a missão de desenvolver “a liberdade e o amor”. Paralelamente os Tronos doaram aos Querubins a essência para consubstanciar o Universo. Ou seja, nascemos com o Cosmo e sempre precisaremos de um orbe planetário para evoluir. Por isso a Física diz que “somos filhos das estrelas”. Como a 1ª hierarquia vive do passado e extasiada frente à face de Deus, não consegue se desvencilhar dessa atração tão forte. Ao nos criar, é uma forma de experimentar a “liberdade” — afinal Ela vive nos nossos membros, na nossa ação.  E o “amor” faz parte dos Serafins — afinal esses Seres são feitos de amor (seus corpos são de puro amor) e são responsáveis pelos nossos mov...