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Mostrando postagens de abril, 2021

ALEGRIA e TRISTEZA

 ALEGRIA e TRISTEZA  “O certo é que nos sintamos as dores como algo que provém do nosso carma e que sintamos as alegrias como uma graça, como uma inclinação do divino para nós. O prazer e a alegria devem ser encarados como um sinal de quanto Deus se aproximou de nós; e a dor e os sofrimentos devem ser encarados como um sinal de quão longe estamos daquilo que devemos atingir como seres humanos. Os prazeres e as alegrias nos acontecem na vida como algo que nos é dado pela sábia direção dos mundos, sem a nossa participação. Algo que temos que receber como uma graça e algo do qual devemos reconhecer que está determinado para nos colocar dentro do cosmo todo. Uma graça das hierarquias, que querem nos acolher em si. E, no fundo, as autoflagelações dos ascetas, dos monges e das freiras, são contínuas rebeliões contra os deuses.  Então, enquanto através das dores e sofrimentos chegamos a nós mesmos e nos tornamos mais perfeitos, através dos nossos prazeres e alegrias desenvolvemo...

CAIM e ABEL

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Caim e Abel são irmãos, filhos da mesma mãe, Eva; mas de pais diferentes. “Ela concebeu e deu deu à luz Caim; e disse: “adquiri um homem com ajuda de Javé”. Depois ela também deu à luz Abel” (Gen 4, 1-2). Caim é filho de um Elohim (Exusiai ou Espíritos da Forma, ser da 2ª hierarquia) e cultivava o solo; enquanto Abel, filho de Adão, tornou-se pastor de ovelhas — e sacrificou seu melhor animal para o Deus de Israel. Enquanto que a oferta de Caim não foi aceita. O quê traduz isso? As primeiras manifestações religiosas eram realizadas através de sacrifícios sangrentos; e Abel carregava essa primitiva corrente sacerdotal decadente, que caminhava para ser incorporada pelo mal, conhecido como 8ª esfera (GA 93). Caim era um semideus (como diriam os gregos) e não suportava ver um ser inferior estar acima do ser divino superior e realiza um desatino, matando seu irmão: “Minha culpa é grave e me atormenta” (Gen 4, 13).  Mas na Ceia do Senhor, a oferta de Caim é aceita: “pão e vinho”, como fr...

QUAL a MISSÃO do BRASIL ?

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 QUAL a MISSÃO do BRASIL ? Mesmo antes do descobrimento oficial, o continente americano já era conhecido pelos monges irlandeses (séc VI e VIII) e pelos vikings (séc X e XI). Nossa origem é mais antiga e era denominado “Hy Breazil” pelo celtas (antiga tribo da Atlântida). No hemisfério norte os vikings fizeram várias colônias.... Mas “não era chegada a hora do descobrimento”, porque a Igreja não queria que os rituais pagãos (de sacrifícios humanos) contaminassem o velho continente.  Pouco antes do “descobrimento”, na Idade Média, vivia-se a “bimembração social” (Religião e Estado). Era preciso dar novo passo na Humanidade e isso foi através das grandes navegações, que deram origem à Vida Econômica — ao “capitalismo” (usar a cabeça, “capitis”), que iria se somar ao organismo social, conhecido depois como “liberté - egalité - fraternité”; ou “trimembração social”. Este foi o impulso que trouxe Colombo, para inaugurar a Vida Econômica em alto grau na América (1492), culminando co...

PAI, PERDOA-LHES, PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM

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  PAI,  PERDOA-LHES,  PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM Assim como Osíris foi morto e seu corpo esquartejado e espalhado pelo mundo, foi preciso que Ísis recolhesse as partes para refundir como Hórus — o pequeno Deus que iria nascer no futuro. Assim Cristo foi morto por nós — seu corpo acolhido pela Terra (na Fossa de Adão, situado debaixo do sepulcro) — e “ressuscitou” com seu corpo etérico, preparando a futura “comunidade do Bem”, que irá habitar a Nova Jerusalém (Júpiter).   Só teremos futuro se soubermos recorrer à Isis-Sophia-Maria (Antropos-Sophia) para resgatar o Cristo em nossas vidas, porque somente assim saberemos viver em comunidade humanizada. Ou seja, somente pela nossa humanização é que teremos um organismo social saudável — trimembrado (liberté - egalité - fraternité) entre as Vidas Cultural/Espiritual - Justiça/Política - Economia, respectivamente.  Não temos ainda o 1º membro do organismo social, porque somos ainda atrasados espiritualmente. Mas...