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Mostrando postagens de abril, 2022

BANDEIRAS DA LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

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 Bandeiras da LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE  Gritamos por “liberdade”. Mas onde ela existe? Na sociedade ou no indivíduo? — Esta é uma qualidade que vigora somente dentro de mim, como indivíduo, que se pode nomear de “liberalismo” ou ética. A ação ética é um produto que se manifesta no indivíduo — nunca pode ser generalizada como uma bandeira política (liberalismo político) ou econômica (liberalismo econômico); mas sempre deve ser tratada em casos isolados, porque diz respeito ao “individuum” — que se nomeia de “individualismo ético” ou liberalismo.  Deveríamos sim levantar a bandeira da “igualdade” entre todos perante a lei. Isto se chama “moralidade”, que nasceu na antiga Roma, nos comícios e assembleias populares, que hoje culmina em jurisprudência; a qual corresponde à anotação dos costumes jurídicos próprios de um povo — por isso os códigos devem ser morais (e não éticos). Este setor no organismo social se subdivide em três (como 3 crianças siamesas): executivo...

ACORDE para NOVOS TEMPOS

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 ACORDE para NOVOS TEMPOS  Passamos da metade da era da “alma da consciência”, que corresponde do ano 1500 até 2400. Esse longo período é necessário para dar chance para todos nós ajustarmos nossas almas a esta fase evolutiva de conscientização da nossa realidade humana — como seres da 4ª hierarquia. Mas nem todos estão evoluídos para viver nesta época civilizatória. Como Platão fala, cada época cultural corresponde à dois mil anos e viemos ora como homem ora como mulher — cuja finalidade é para conquistarmos “a liberdade e o amor”. A nossa trajetória terrestre começou logo depois da queda do Paraíso, na Lemúria, quando vivíamos na “alma da sensação” (inconsciente ou id ou libido), assentada na esfera metabólica-sexual — período que corresponde até o antigo Egito. Éramos primitivos e comungávamos com os deuses que se manifestavam na natureza. Podemos nomear de período “nominalista” (como Adão fez), quando se sabe nomear, pela observação ou evidência, o que se vê no mundo....

FATO ou FAKE

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 FATO ou FAKE “A gente busca a verdade para você não acreditar em fraude”. Ou seja, você não precisa pensar, porque nós pensamos por você. Apenas obedeça e faça o que estou mandando para o bem da coletividade ou da democracia. Nós somos os detentores do saber — nós somos o “amo” (Kant) — para você não ter o trabalho de questionar as coisas.  Assim estamos desde os primórdios dos tempos, a ficar acorrentados pelo pescoço e pelos tornozelos, tendo que olhar somente na direção do paredão ou da TV, onde são projetadas imagens (fantasiosas e mentirosas) para que fiquemos nomeando aquelas figuras que aparecem como “evidências”. Somos escravos no “mito da caverna” (Platão).  A “evidência” é apenas a constatação de um fenômeno, uma qualidade pré científica — não é ciência. Para ser ciência precisamos elaborar argumentos mediatos para formular uma hipótese qualquer. Depois sim parte-se para a experimentação, para a prática. Depois de tudo chega-se à tese ou diagnóstico, para compr...

PENSO, portanto NÃO sou !

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 PENSO, portanto NÃO sou !  Foi Steiner quem disse essa sentença, em 12.10.1918, para refutar o “cogito ergo sun” — justamente para mostrar que ao encarnar deixamos nossas qualidades anímicas supra-sensíveis para trás para termos experiências terrestres.  Se ficássemos no mundo espiritual permaneceríamos virginais como Adão e Eva. Mas o mal (serpente) deu uma mãozinha e nos fez abrir os olhos para conhecermos o mundo à nossa volta. Ganhamos a “liberdade”; mas tem um preço: temos que amassar o pão com o suor do rosto.  — “Quando começou a alma? Com o nascimento. Quando ela termina? Com a morte. Quando a alma parou de desenvolver sua vida como alma? Quando nascemos, ou melhor, quando fomos concebidos. Quando ela começará novamente a desenvolver sua vida como ser supra-sensível? Quando morrermos. Aqui na Terra interrompemos isso para que não atue na nossa vida somente o que é supra-sensível, e para que possamos acolher as conquistas do sensorial e levá-las conosco por t...

PENSO, LOGO EXISTO (cogito ergo sun)

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 PENSO, LOGO EXISTO (cogito ergo sun) Essa sentença é considerada por René Descartes, no seu Discurso sobre o Método (São Paulo: Hemus, 1978), como o 1º princípio da sua filosofia (p.66). Para ele somente a matemática é a razão de ser da ciência. Ou seja, isso representa a arrogância materialista de auto-criação: eu penso e logo sou ou existo. Só quem pode falar assim é Deus.  De onde surgiu essa ideia? Ela foi gerada no ano 666 d.C. na Universidade de Gundishapur (Grande Monarca Pur) na Pérsia (Irã) e depois levada para a Casa da Sabedoria do califado de Hahrum al-Rahid em Bagdá e finalmente entrou na Europa com a invasão moura (e sunita, que são os seguidores desse califa).  Esse impulso deu sequência no ano 1600 com Francis Bacon na Inglaterra (pai da ciência indutiva) e René Descartes na França (se considerava dedutivo), quando começou a época da “alma da consciência” (que deve durar até o ano 2400), da supremacia do Ego: “conhecimento é poder”, dizia Bacon. Em seguid...